A árvore de Natal é um dos
principais símbolos natalinos. Hoje em dia, em quase todos os países árvores
são montadas para decorar as casas, junto com outros itens, para deixar o clima
bem especial. Mas essa tradição começou há muito tempo.
As civilizações antigas da
Europa e da Ásia consideravam as árvores como algo divino, e até faziam rituais
em seu favor. Eles acreditavam que as árvores eram entidades mitológicas. Na
Alemanha, as tribos pagãs faziam sacrifícios humanos debaixo de árvores de
carvalho em homenagem ao deus Odin.
Dizem que São Bonifácio queria
acabar com esse costume dos sacrifícios, então ele cortou uma das árvores,
fazendo com que todas as outras caíssem também, sobrando apenas um pequeno
pinheiro, o que foi considerado um milagre, e o pinheiro passou a simbolizar o
menino Jesus.
Quando a árvore tinha um caráter pagão, ela era
enfeitada depois que as folhas caiam no inverno, para que os espiritos da
árvore voltassem. Já os cristãos, com o mesmo costume, enfeitavam a árvore, mas
as decorações significavam alegria, amor, bondade, esperança, benção de Cristo.
Passando de geração para
geração, desde o século XVI, as famílias alemãs decoravam suas árvores. No
século XIX, se espalhou e chegou à Inglaterra, França e Estados Unidos. E mesmo
o pinheiro sendo uma árvore nativa do hemisfério norte, no século XX essa
tradição chegou também na América Latina.
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