quarta-feira, 27 de junho de 2012

Alimentação saudável para gestantes


Não há uma dieta certa para as gestantes, nós sabemos que cada mamãe tem um organismo nada melhor do que um médico ou um nutricionista para recomendar a dieta ideal, mas o que podemos ter certeza é que aquela velha história de que as mulheres grávidas devem comer por dois não é válida. O segredo é qualidade, e não quantidade.

A futura mamãe deve aumentar a ingestão de apenas 200 calorias por dia após o segundo trimestre, muito mais do que isto já é perigoso. E é claro que a mãe quer um filho saudável, então o que vale a pena é se informar ao máximo no que pode ou não ser bom para a mãe e para o bebê.

Durante a gravidez o recomendado é comer a cada três horas, e aproveitar para caprichar com alimentos coloridos e variados, para assim, consumir diferentes vitaminas e minerais, e sem se esquecer de beber bastante água, pelo menos 2 litros por dia.

O primeiro trimestre é uma fase muito importante para o desenvolvimento das partes vitais do bebê, por isso a ingestão de ferro, encontrado em carnes, fígado, ovos, feijão e verduras, é muito bem-vinda, mas evite alimentos ricos em cálcio, pois eles fazem com que a absorção do ferro pelo organismo diminua.

A partir do segundo semestre de gestação, as vitaminas C, encontradas nas frutas como laranja, morango, melão e nas hortaliças, e B6, no trigo, milho, frango, e peixe, devem ser reforçadas para auxiliar na formação do colágeno e no crescimento e no ganho de peso do bebê, além de fortalecer o sistema imunológico das mamães e prevenir a depressão pós-parto.

Já no terceiro trimestre, o bebê precisa de bastante cálcio para a sua formação óssea, que podemos encontrar em leites e derivados, e vitamina D, na manteiga, ovos e fígado. E banhos de sol ainda ajudam essa vitamina a fixar o cálcio nos ossos.

Vale lembrar que esses componentes são importantes não só nessas fases, mas sim durante toda a gestação. E eles não são os únicos nutrientes necessários. Outros importantes são os carboidratos, que dão energia para a mamãe, as proteínas e os lipídeos, que são as gorduras que ajudam na formação do sistema nervoso do bebê, e que encontramos em carnes, salmão, azeite e até no leite.

No entanto, há também aqueles alimentos que devem ser evitados. Quando somos responsáveis pelo crescimento de outra vida devemos ter mais cuidado e até abrir mão de alguns costumes que podem fazer mal para o bebê. Alimentos crus, como carnes mal passadas e comida japonesa, devem que ser evitados porque o risco de contaminação por parasitas e bactérias é muito alto, e tudo deve ser muito bem cozido.

O medo de engordar mais do que o necessário existe, mas nem todos os alimentos de uma dieta comum são bons durante a gestação. Adoçantes podem levar à má formação do bebê, então não arrisque nem com produtos light e diet em grandes quantidades.

Continue a dieta após o parto...
A preocupação com uma dieta saudável para uma boa saúde para a mãe e o bebê não devem terminar após o parto. O leite materno é considerado o melhor alimento do mundo para bebês até 6 meses, protegendo-os de doenças e ajudando com o desenvolvimento, e existem alimentos que auxiliam a produção de leite durante a amamentação. Arroz integral, aveia, milho, nozes, beterraba, cenoura, espinafre, amendoins, banana, coco, figo, maçã, pera e uva são excelentes para isso.



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