Não há uma dieta certa para as gestantes, nós sabemos que cada mamãe tem
um organismo nada melhor do que um médico ou um nutricionista para recomendar a
dieta ideal, mas o que podemos ter certeza é que aquela velha história de que
as mulheres grávidas devem comer por dois não é válida. O segredo é qualidade,
e não quantidade.
A futura mamãe deve aumentar a ingestão de apenas 200 calorias por dia
após o segundo trimestre, muito mais do que isto já é perigoso. E é claro que a
mãe quer um filho saudável, então o que vale a pena é se informar ao máximo no
que pode ou não ser bom para a mãe e para o bebê.
Durante a gravidez o recomendado é comer a cada três horas, e aproveitar
para caprichar com alimentos coloridos e variados, para assim, consumir
diferentes vitaminas e minerais, e sem se esquecer de beber bastante água,
pelo menos 2 litros por dia.
O primeiro trimestre é uma fase muito importante para o desenvolvimento
das partes vitais do bebê, por isso a ingestão de ferro, encontrado
em carnes, fígado, ovos, feijão e verduras, é muito bem-vinda, mas evite
alimentos ricos em cálcio, pois eles fazem com que a absorção do ferro pelo
organismo diminua.
A partir do segundo semestre de gestação, as vitaminas C, encontradas
nas frutas como laranja, morango, melão e nas hortaliças, e B6, no trigo,
milho, frango, e peixe, devem ser reforçadas para auxiliar na formação do
colágeno e no crescimento e no ganho de peso do bebê, além de fortalecer o
sistema imunológico das mamães e prevenir a depressão pós-parto.
Já no terceiro trimestre, o bebê precisa de bastante cálcio para a
sua formação óssea, que podemos encontrar em leites e derivados, e vitamina D,
na manteiga, ovos e fígado. E banhos de sol ainda ajudam essa vitamina a fixar
o cálcio nos ossos.
Vale lembrar que esses componentes são importantes não só nessas fases,
mas sim durante toda a gestação. E eles não são os únicos nutrientes
necessários. Outros importantes são os carboidratos, que dão energia para a
mamãe, as proteínas e os lipídeos, que são as gorduras que ajudam na
formação do sistema nervoso do bebê, e que encontramos em carnes, salmão,
azeite e até no leite.
No entanto, há também aqueles alimentos que devem ser
evitados. Quando somos responsáveis pelo crescimento de outra vida devemos ter
mais cuidado e até abrir mão de alguns costumes que podem fazer mal para o
bebê. Alimentos crus, como carnes mal passadas e comida japonesa,
devem que ser evitados porque o risco de contaminação por
parasitas e bactérias é muito alto, e tudo deve ser muito bem cozido.
O medo de engordar mais do que o necessário existe, mas nem todos os
alimentos de uma dieta comum são bons durante a gestação. Adoçantes podem levar
à má formação do bebê, então não arrisque nem com produtos light e diet em
grandes quantidades.
Continue a dieta após o parto...
A preocupação com uma dieta saudável para uma boa saúde para a mãe e o
bebê não devem terminar após o parto. O leite materno é considerado o melhor
alimento do mundo para bebês até 6 meses, protegendo-os de doenças e ajudando
com o desenvolvimento, e existem alimentos que auxiliam a produção de leite
durante a amamentação. Arroz integral, aveia, milho, nozes, beterraba, cenoura,
espinafre, amendoins, banana, coco, figo, maçã, pera e uva são excelentes para
isso.
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