Essas mudanças ocorrem por
fatores fisiológicos e emocionais. Até a 14ª semana de gravidez, a mulher
recebe doses altas de progesterona e estrogênio, que afetam o humor e têm
efeito depressivo. Já no segundo trimestre, com o corpo acostumado com os
hormônios. No último trimestre as mudanças de humor são causadas pela ansiedade
do parto, e pelas dores físicas, como pés-inchados e dores na coluna.
Além dos hormônios, vêm, junto
com a gravidez, todas as preocupações de se tornar mãe, todas elas passam pela
fase de achar que não serão capazes de cuidar do seu bebê. E ainda se vão e
conseguir perder os quilos extras que ganharam durante a gestação. E para
completar, se sentem na obrigação de estarem sempre radiantes, com medo e
vergonha de reclamar e admitir que a gravidez não é só felicidade, como é
imposto pela sociedade.
Toda essa irritação é
descontada nas pessoas mais próximas, como o marido, a mãe, a sogra e as amigas
mais íntimas. Por isso, elas precisam de extrema compreensão de toda a família.
É com eles que ela vai poder conversar francamente sobre as preocupações, medos
e dúvidas. E é necessário que seja dada bastante atenção e um valor especial
para tudo o que a grávida fala.
Mas lembre-se, se essa
tristeza, irritação e desânimo forem constantes, o indicado é procurar um bom
médico pra se certificar que não se trata de algo mais sério, principalmente se
a gestante já passou por alguma crise de depressão anterior, pois assim ela tem
mais chances de desenvolver a doença na gravidez e no pós-parto.
Por tudo isso, é importante
que a família, e amigos também, façam com que a futura mamãe se sinta acolhida,
apoiada e reconfortada. Cobranças e julgamentos não ajudam em nada. E o simples
gesto de acompanhá-la nas consultas, pode fazer com que ela não se sinta
sozinha.
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